Você é do tipo que come apenas o que coloca no prato ou não resiste a beliscar o que sobrou na mesa ou mesmo repetir a refeição? Quando repara que está comendo mais do que devia, consegue fechar a boca ou passa a comer escondido dos outros para não repararem? A forma com que a pessoa lida com a comida pode denunciar que ela se tornou vítima de um transtorno alimentar chamado compulsão alimentar. Mesmo que a maioria das pessoas estejam sujeitas a episódios isolados de gula, a forma como elas são encarados e suas consequências podem indicar a necessidade de buscar ajuda.
Para saber se você sobre desse problema, veja se você se enquadra com as situações abaixo:
Comer escondido
Se esconder para comer é uma forma de fugir do julgamento alheio e até do próprio julgamento. Assim, a pessoa busca fugir de críticas quanto à qualidade e quantidade do que come e a velocidade com que o faz. Não confunda o hábito com o sonambulismo, em que a pessoa come de madrugada, mas não se recorda de ter feito.
Sentir-se culpado após uma refeição
A sensação de culpa após uma refeição é consequência da percepção de uma atitude que a pessoa reconhece estar errada. Isso também ocorre com pessoas que se fazem uma dieta muito restritiva. Em algumas horas colocam em risco semanas de dedicação.
Comer rápido
Comer os alimentos rápido demais é um ponto que faz parte dos critérios para diagnóstico da compulsão alimentar. Isso acontece porque a sensação de saciedade decorrente da liberação de determinados hormônios demora algum tempo para acontecer. Quanto mais rápido uma pessoa comer, portanto, mais comida ela irá ingerir até que se sinta saciada.
Comer sem estar com fome
Para quem sofre de compulsão alimentar, comer nem sempre tem relação com a fome. Normalmente nesses casos, a pessoa prefere consumir alimentos ricos em gorduras e carboidratos. A comida deixa de ser um combustível necessário para viver e vira apenas uma fonte de prazer.
Comer até passar mal
O desconforto pelo consumo excessivo de alimentos acontece por conta da distensão gástrica sofrida pelo estômago. O exagero, por outro lado, costuma ser decorrente da rápida ingestão de comida. Fora isso, a pessoa acaba não comendo muito por satisfação emocional do que por necessidade física.