Garrafas PET levam mais de 400 anos para se decompor em solo, gerando diversos problemas ambientais. Atualmente, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens, e 80% delas são descartadas após serem usadas uma única vez.
O descarte inconsequente do lixo pode superlotar aterros e lixões, gerando resíduos que danificam a terra e o planeta.
A fim de solucionar o problema, a pesquisadora argentina Rosana Gaggino, do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONICET), e sua equipe projetaram um “tijolo ecológico”, por meio de um processo simples que recicla garrafas plásticas, substituindo a areia por tereftalato de polietileno (PET). Esses tijolos são mais leves que os comumente utilizados em construções, possuem maior resistência ao fogo e podem construir paredes mais finas.
Cada tijolo é fabricado com cerca de 20 garrafas plásticas, sendo uma alternativa ecológica e barata, visto que a resistência desses tijolos é até cinco vezes maior que a dos tijolos tradicionais, que, além de não serem sustentáveis, consomem solo fértil e madeira, além de poluírem o ar.
O governo já aprovou o uso desses tijolos em construções públicas, após a análise de casas construídas para teste.