Existem dois tipos de gordura na região abdominal, as viscerais e as localizadas, e identificá-las pode fazer toda a diferença na prevenção de doenças e no plano de ação para o seu combate e eliminação.
As gorduras viscerais, por serem intra-abdominais, são consideradas as mais perigosas, devido à sua proximidade com órgãos vitais como pâncreas, intestino, rins e fígado. Além de mexer com a autoestima, elas podem trazer riscos à saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, entre outras doenças metabólicas. Típicas entre os homens, são conhecidas como “barriga de cerveja”. Esse tipo de gordura possui componentes genéticos, mas também pode ser reflexo de aspectos alimentares, sedentarismo, dietas desbalanceadas com excesso de calorias e sem indicação e supervisão de um nutricionista.
As gorduras localizadas são consideradas estéticas, por não apresentarem componente genético. Elas são conhecidas como “pneuzinhos” ou “culotes”, entretanto, também é possível encontrá-las nos braços e nas pernas. Seu acúmulo basicamente está relacionado à má alimentação e ao sedentarismo. São mais comuns entre as mulheres, em razão das alterações hormonais e metabólicas que estas enfrentam regularmente, como na menopausa, por exemplo, pois nesse período a distribuição de gordura se altera, concentrando-se mais na região abdominal.
Para diagnosticar as gorduras viscerais é necessário medir a região do abdômen com uma fita métrica. Se a medida passar de 90 cm em homens e 80 cm em mulheres, é considerada excessiva, de modo que é necessário procurar um médico para um diagnóstico mais preciso.
O tratamento das duas é basicamente o mesmo: esforço, dedicação, atividades físicas regulares como esteira, corrida, natação, ciclismo, musculação para fortalecer o corpo e deixá-lo menos flácido, além de dieta com redução de proteína, carboidrato, gordura e álcool, sempre orientada por um profissional.