Aumento de queimadas e riscos ambientais a saúde

Aumento de queimadas e riscos ambientais a saúde

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Entre julho e setembro, em decorrência do período de inverno, ocorrem os meses mais secos, devido à baixa umidade do ar, propiciando assim o aumento das queimadas. As plantas ressequidas ficam mais vulneráveis a focos de incêndio, resultando nesse desastre ambiental.

Consideradas uma forma rápida e prática de limpeza de um terreno ou área, as queimadas são iniciativas inapropriadas que geram grandes riscos causados pelos produtores rurais, que, ao tomarem essa opção, põem em risco sua própria saúde, a do solo e a de sua sociedade.

Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Brasil atingiu em 2016 mais de 1 milhão de focos de incêndios e queimadas ao longo de seis meses. O numero cresceu 60% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em decorrência da estiagem e da poluição, a saúde fica altamente vulnerável. Nesse período, a eficiência da função de filtragem do sistema respiratório acaba não sendo tão precisa, devido à baixa umidade do ar. O nariz, que é o primeiro órgão a entrar em contato com o ambiente, não consegue filtrar o ar densamente poluído, que acaba indo para os pulmões.

Pessoas com problemas respiratórios como asma e bronquite são os primeiros a sentir a desordem do ambiente, que também pode acarretar irritação na garganta e nos olhos, entupimento nasal, entre outros.

Ao estar em um ambiente nocivo, não é apenas o sistema respiratório que é prejudicado. A pele e os olhos também acabam sendo afetados, precisando de atenção e de hidratação constante. Um dado recente do qual pouco se sabia é que o coração também sente os impactos das queimadas, devido ao aumento da pressão arterial, podendo haver uma maior probabilidade de acidente vascular cerebral (AVC).

Especialistas alertam para os cuidados com a saúde, enfatizando sempre a necessidade de hidratar as partes afetadas, como o nariz, lavando-o com soro fisiológico, tomar dois litros de água por dia, evitar a exposição ao sol nos horários de maior intensidade (entre as 9h e as 17h) e manter o ambiente arejado e úmido.

Alertam também para as faixas etárias mais atingidas, como crianças e idosos, devido à imunidade não preparada ou com baixa eficiência.

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