A dança fascina, não apenas pelo encanto dos movimentos, mas pela emoção que proporciona para aqueles que se rendem a ela. Ontem (29), por exemplo, os participantes do workshop Danças Populares Brasileiras na Prática da Educação pelo Movimento puderam vivenciar momentos de descontração e aprendizado, com a condução da professora da Pós em Dança e Consciência Corporal, Deise Alves.
O intuito com o workshop promovido pela USCS foi mostrar a prática de danças brasileiras, refletindo suas aplicações para a educação formal e não formal, em todos os contextos da busca pelo desenvolvimento do movimento.
Por meio do ritmo e das dinâmicas em grupo, profissionais das áreas da Educação Física, Artes em geral, Teatro e Dança tiveram contato com as abordagens culturais que permeiam a dança popular, sendo esta utilizada como instrumento de trabalho, e que vai muito além do contexto histórico e cultural.
A professora Deise Alves menciona que, no caso da dança popular, há um elo mental, ou até mesmo psicológico, comparado ao campo da experiência imaginária. Como educadora e dançarina, tenho paixão muito grande pela cultura popular. Fui adquirindo esta preferência meio que por osmose e prestando atenção em como os gestos e tudo que acompanha a dança têm um significado especial, afirma.
É possível dizer que as danças populares surgiram a partir de uma conexão com o brincar. Como exemplo disso, cita-se o samba, o bumba-meu-boi e as danças em roda - estas últimas, formadas por movimentos que soltam a imaginação e permitem que os dançarinos tenham uma compreensão total do corpo e do ritmo.
Durante o workshop, vale lembrar que Deise Alves contextualizou, ainda, a dança através da História Ocidental. Há registros de homens nas cavernas, há 12.000 anos A.C., por meio de desenhos que retratavam uma espécie de dança ou representação teatralizada da realidade vivida por aquelas pessoas. São, sim, movimentos que viriam com uma intenção de conexão com o espiritual.
Outro tema comentado pela professora foi a dança coletiva, que é datada, na Itália, desde 8.000 anos A.C. Pessoas fazendo uma sequência rítmica ou realizando a dança de roda, demonstravam que aquilo poderia ser um momento diferente, parte de um rito religioso ou uma situação de transcendência e mudança da vibração mental. Curioso, não é mesmo? Mas é verdade. E é preciso conhecer mais da história para obter o aprendizado relativo às danças populares brasileiras e verificar de onde elas se originaram. Por isso o workshop foi a fundo para conceituar a dança e apresentar, aos participantes, aspectos relevantes sobre esta verdadeira expressão da arte.
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