A crioterapia, imersão no gelo ou ainda imersão em água gelada foi muito utilizada por atletas durante os Jogos Olímpicos. No entanto, muitos profissionais, principalmente os atletas principiantes, têm dúvidas sobre quando se deve iniciar a crioterapia. Quantos minutos são indicados para cada tipo de atleta? Qualquer treinador físico pode prescrever esse método? Para saber mais a respeito, listamos abaixo alguns pontos interessantes sobre o assunto.
A crioterapia é indicada a recuperação dos atletas após a prática de exercícios físicos, e não restam muitas dúvidas, por parte dos profissionais educadores físicos, da eficiência terapêutica da técnica, uma vez que ela traz alívio à musculatura se for imediatamente utilizada após a prática de atividade física mais intensa. Quando aplicada neste contexto, o principal objetivo é diminuir as dores que o atleta geralmente tem no dia seguinte.
Uma revisão científica publicada pela revista Sports Medicine, em fevereiro deste ano, trouxe informações importantes sobre o assunto que confirmam a eficácia da técnica. De acordo com os pesquisadores, os estudos indicaram que a imersão em água gelada, além de diminuir as “dores do dia seguinte” sutilmente, ameniza dores contínuas decorrentes de atividades físicas prolongadas ou intermitentes de longa duração. Isso torna esse método um importante aliado de algumas atividades físicas, principalmente para os atletas de alta performance na recuperação de um treino longo, como em uma corrida de longa distância.
De acordo com o estudo, o ideal é indicar aos atletas a utilização de temperaturas entre 5 e 10 graus pelo período de 15 a 20 minutos para melhorar o resultado.
Apesar de seus efeitos benéficos, existem algumas situações em que a crioterapia não é indicada: por exemplo, ao se realizar uma nova atividade física após um curto espaço de tempo, como ocorre em algumas competições esportivas. Deve então neste caso ser evitada, pois a terapia de imersão na água gelada diminui rapidamente o metabolismo e a temperatura corporal, promove vasoconstrição e, consequentemente, diminui a performance.
Para prescrever esse tipo de terapia, o profissional deve ser um educador físico com conhecimentos aprofundados e ter cursos específicos para a realização do mesmo.
Fonte: http://migre.me/uUlLD
