O Brasil vive atualmente o seu maior surto de febre amarela desde 1980 ano em que o Ministério da Saúde registrou um grande número de casos da doença. Com isso, postos de saúde em todo o país têm enfrentado a superlotação para atender as pessoas em busca da vacinação. Só em 2017 já foram confirmados 120 casos, 47 dos quais evoluíram para óbito. Mais de 639 casos ainda estão em investigação.
Porém, mesmo com o surto de febre amarela em território nacional, muitas pessoas ainda desconhecem seus riscos e suas causas. A seguir, entenda as causas da doença, seus sintomas e as formas de prevenção:
Ciclo de transmissão
Silvestre: é o mais comum e ocorre em áreas rurais e de mata. A transmissão acontece após o mosquito picar um macaco infectado (principal hospedeiro do vírus) e, em seguida, picar o homem.
Urbano: não registrado no Brasil desde 1942. A transmissão acontece após o mosquito picar um homem infectado e, em seguida, picar outro homem.
Os sintomas
1ª fase (3 dias)
Dor de cabeça
Febre baixa
Fraqueza e vômitos
Dores musculares, principalmente nas costas
Dor nas articulações
2ª fase (cerca de 24h)
Diminuição dos sintomas
Sensação de melhora
3ª fase
Febre alta
Icterícia (pele amarelada)
Inflamação no fígado e nos rins
Vômitos com sangue
Urina escura
Sangramentos de pele
Olhos avermelhados Evolução até a morte
Prevenção
Vacinação (duas doses)
Crianças: a partir dos 9 meses (6 meses para áreas de risco) e aos 4 anos
Adultos não vacinados: uma dose e outra após 10 anos
Evite picadas
- Use repelente
- Aplique protetor solar antes do repelente
- Evite perfumes em áreas de mata
- Opte por roupas compridas e claras
- Instale mosqueteiros e telas
Controle do mosquito
Evite água parada e tome os mesmos cuidados da dengue. Vale lembrar que há risco de a doença ser transmitida também pelo Aedes Aegypti.
Fonte: Folha de S. Paulo e Ministério da Saúde