Para a realização do parto normal tradicional, utiliza-se, de maneira rotineira, a intervenção médica, anestesia local ou raqui/peridural contínua e baixa ou aplicação de hormônio sintético que induz as contrações, raspagem dos pelos, lavagem intestinal, colocação de soro na veia, suspensão da alimentação, repouso na cama hospitalar e corte vaginal.
A compressão do tórax do bebê ao passar pelo canal de parto ajuda a liberar o líquido amniótico, o que reduz a probabilidade do bebê em ter complicações respiratórias.
Diferentemente do tradicional parto normal, o parto natural ou humanizado é realizado com a centralização das condutas e atitudes profissionais nas necessidades da mulher.
As intervenções ou procedimentos são realizados no parto natural quando há uma real indicação. Há também todo um trabalho voltado para o bem-estar da mulher com o uso de bolas de pilates, chuveiro, banheira de hidromassagem, entre outros materiais, tudo para o alívio da dor. Além disso, é permitida a presença do pai, que pode participar ativamente, acompanhando o parto, cortando o cordão umbilical e dando o primeiro banho na criança, por exemplo.
Já o parto realizado por cesárea é uma cirurgia decisiva. Como tal, possui indicações para ser realizada. Este tipo de parto é feito a partir de uma abertura no corpo do útero, na região próxima ao colo. Ele é indicado apenas para as pacientes que têm contraindicação ao parto natural. Em geral, o procedimento dura uma hora e o médico corta sete camadas de pele gordura, subcutâneo, aponeurose, músculo peritônio parietal, peritônio visceral e útero. Por isso, a recuperação da mãe é mais lenta, podendo demorar até seis meses para a recuperação total.
Com todas as opções, a mãe deve verificar a melhor forma de realizar seu parto, os prós e contras e as opiniões de familiares e especialistas. Porém, no fim, a decisão sempre cabe à mãe.