O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a distribuir gratuitamente a pacientes com Alzheimer o medicamento adesivo transdérmico rivastigmina, antes encontrado em cápsulas e solução oral. A incorporação do remédio ao SUS nessa nova forma foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (22).
A rivastigmina adesiva foi lançada no país em 2008. O medicamento libera gradualmente ao longo do dia o princípio ativo e deve ser fixado à pele uma vez ao dia. A vantagem dele em relação a sua outra forma é que, devido a não passar pelo sistema digestivo por estar colado na pele, entra diretamente na corrente sanguínea, diminuindo efeitos colaterais como náuseas, vômitos e perda de apetite.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ), a idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, principalmente após os 65 anos. A doença atinge em média 7% dos idosos e causa gradativamente a perda das funções cognitivas. O diagnóstico no início pode retardar seu avanço ou ainda controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Além da rivastigmina, o SUS oferece também alguns outros medicamentos para controle da doença, como a donepezila e a galantamina.